Vendedores dos arredores da faculdade contam sobre as suas experiências empreendendo com comida.
Possuindo uma localização privilegiada, a FAT é rodeada por lugares com diferentes opções para a alimentação. A rotina agitada dos universitários pode resultar em uma busca frequente por lanches rápidos, e com isso, uma variedade de lanchonetes tem se destacado nas proximidades da faculdade, transformando o local em uma espécie de cantina aberta, a qual é frequentada diariamente pelos alunos, chegando a lotar o espaço. Alguns dos vendedores que fazem parte dessa “cantina aberta” relataram suas experiências com seus respectivos empreendimentos.
Um desses empreendimentos é o “Panda Café”, pelo vendedor Sideval Santana. Em entrevista, ele contou que veio com família para Feira de Santana em 2017 e que seu empreendimento foi uma opção de vida. Antigamente o “Panda Café” era em outro local, mas acabaram perdendo o espaço, e após o acontecimento, Sideval e sua família, reabriram o empreendimento perto da FAT, onde se mantém até hoje. “Estamos há um ano aqui na rua e, graças a Deus, tem sido uma bênção para nós. A esposa sabia fazer os salgados, as filhas aprenderam e hoje a família trabalha em conjunto”, diz ele acerca do seu trabalho na localização atual.

Nilda Barbosa Santos é mais uma empreendedora do local, possuindo o seu negócio chamado “Nilda da Quentinha”, com grande frequência de clientes e varidade de comidas. Ela começou a trabalhar perto da FAT após a indicação de uma aluna em 2019, precisou parar de vender durante a pandemia mas logo depois voltou para o mesmo lugar. “Eu gosto muito de trabalhar aqui com vocês, com o público, né? e com vendas também”, Nilda enfatizou.

O “Sabor da tapioca” é outro negócio, pelos vendedores Djalma Cerqueira e Mônica Pires, o lugar serve exclusivamente tapioca e funciona desde 2008. Djalma começou esse empreendimento como alternativa contra o desemprego e mantém até os dias atuais. Ele contou sobre ter tido o primeiro Food Truck de Feira de Santana, e quanto a gostar da área de trabalho, afirmou: “Adoro, só não venho quando estou doente”.

Matéria escrita pelos estudantes de jornalismo Rafaela Paim e Davi Araújo.