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A trajetória de um veterano que encontrou na corrida um novo impulso

Com história marcada por disciplina e superação, motorista mostra que idade não é barreira para correr

A presença de corredores veteranos tem ganhado destaque nas ruas do país. Em Feira de Santana, muitos desses atletas mantêm a corrida como parte da rotina de saúde, disciplina e longevidade, transformando o esporte em um hábito que atravessa gerações.

O motorista Antonio Carlos, de 65 anos, é um dos exemplos. Ele começou a correr aos 55, depois de uma vida inteira jogando bola e de anos lidando com hipertensão. “Sempre joguei bola quando era mais novo, batia baba todo sábado. Com o tempo, fui ficando mais cansado e comecei a tratar a pressão. O médico orientou que eu fizesse alguma atividade física”, conta.

Antonio Carlos, vestido com a camisa de time, ao lado de um amigo.

O início foi na caminhada, sem pretensão esportiva. Em uma dessas idas à pista, Antonio encontrou um grupo de corredores e decidiu acompanhar. “No começo, eu fazia só pela saúde. Depois fui me dedicando: um dia fazia um quilômetro, depois três, cinco, até conseguir correr 10 km. Já participei de competições e ganhei medalhas. Acho muito importante.”

Antes de ganhar ritmo nas ruas, ele adotou outra prática que ajudou na mobilidade e no fortalecimento: o pilates, que segue fazendo três vezes por semana. A modalidade é frequentemente indicada por fisioterapeutas por melhorar postura, equilíbrio e estabilidade.

Hoje, já tendo concluído provas de até 21 km, Antonio mantém uma rotina equilibrada entre o trabalho como motorista, os treinos e o cuidado com a saúde. Para ele, a corrida não é só sobre performance: é sobre continuar ativo, conviver com outras pessoas e sentir o corpo responder. “Faz toda a diferença no meu dia a dia”, finaliza o motorista.

Por: João França, Luis Brandão, Kethellen Serra, Vitória Lima e Marisa Ellen.

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