
Entre os dias 14 e 16 de maio, o Centro Universitário Anísio Teixeira (UNIFAT) realizou o Baianize, um evento que celebrou a diversidade cultural da Bahia por meio de diferentes manifestações artísticas e culturais, incluindo moda, gastronomia, comunicação, estética e arte. Com o tema “A Bahia que criamos, vestimos e degustamos”, a programação contou com 17 profissionais das respectivas áreas que ofereceram aos participantes atividades práticas e reflexões sobre a contemporaneidade da cultura baiana.
A abertura, no primeiro dia, foi marcada por palestras que discutiram temas ligados à identidade cultural e à representatividade regional. Paralelamente, na sede da instituição aconteceu a Feira de Saberes e Sabores, que encantou o público, entre estudantes e funcionários, com estandes de artesanato, comidas típicas e uma roda de capoeira comandada pelo grupo EcultCapoeira, para celebrar as tradições e saberes populares da Bahia.
No segundo dia, a universidade sediou diversos workshops. A estilista Maria Cândida apresentou o fuxico como um símbolo de resistência cultural, enquanto a trancista Gisele Amorim e a esteticista Letícia Vitória promoveram uma roda de conversa sobre autoestima negra e valorização dos cabelos naturais. Na gastronomia, o chef Pablo Sá e o estudante Sidney Alaomin compartilharam ingredientes e histórias da culinária regional, com uma
abordagem contemporânea.
Na área de comunicação, oficinas de produção de Reels e Telejornalismo demonstraram como os estudantes podem transformar histórias locais em conteúdos digitais com grande alcance. As palestras da comunicóloga Andreyse Porto e do jornalista Filipe Correia, realizadas no último dia, enfatizaram a importância de fortalecer a regionalização dos conteúdos e a representatividade na mídia.
O encerramento do evento foi marcado por um desfile performático, conduzido por alunos do curso de Moda e convidados especiais, que exaltaram temas como empoderamento, ancestralidade e identidade cultural.
O Baianize, em sua 1ª edição, se firmou como uma importante intervenção cultural, promovendo a conexão entre tradição e inovação, a valorização das raízes baianas e o fortalecimento do protagonismo cultural local. Mais do que um evento acadêmico, foi uma celebração coletiva que reforçou a memória, a resistência e a criatividade presentes na cultura da Bahia.
Escrito por: Aíssa Alves